A mais burra e menos criativa das gerações
Gilberto Dimenstein (2008a), jornalista atento às questões que envolvem a educação brasileira, comenta o fato de o mercado de trabalho exigir candidatos com competências que extrapolem os conhecimentos básicos da área, ou seja, profissionais que saibam propor saídas e demonstrem criatividade na resolução dos problemas. Segundo informa, no ano de 2007, empresas como Microsoft, Natura e Unilever não preencheram as 2.500 vagas de estágio disputadas por 87.000 universitários ou recém-formados, motivadas principalmente pela dificuldade que apresentaram em expor criativamente uma ideia e não pelo fato de não saberem escrever corretamente um texto segundo as normas gramaticais do idioma. E, explicitando que na visão da psicóloga responsável pela aplicação dos testes em 2007 o maior responsável por essa inadequação seria a ação nociva da internet, cita o livro A mais burra das gerações: como a era digital está emburrecendo os jovens americanos e ameaçando nosso futuro, do norte-americano Mark Bauerlein, cuja tese central é a de que as tecnologias digitais permitem que os jovens passem ainda mais horas do dia trocando informações com seus pares, o que, consequentemente, diminui o tempo de intermediação com os adultos (# ou com pessoas que saibam mais e melhor) nos processos de aprendizagem.
Fonte: Educativa , Goiânia, v. 12, n. 2, p. 265-277, jul./dez. 2009.
# frase minha.
Fica então uma proposta de reflexão.
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